16 maio 2013

Alentejo, o Alto

Recomendaram-mo como Moinho do Cú Torto, mas acho que se chama só Moinho (vá-se lá saber porque é que lhe acrescentaram o resto...). Restaurante na zona industrial de Évora, longe dos restaurantes caros do centro da cidade. Como o Fialho, onde a última vez que estive fui convidada a ficar uma semana na cozinha para aprender umas coisas. Benesses de filha de um colega de escola dos irmãos Fialho e que fiz mal em não aproveitar...
Mas voltando ao Moinho, comi lá uma tomatada de ovos de codorniz de ir às lágrimas! Há poucas coisas tão boas como ovos de codorniz. Fazem parte da minha infância. Se bem me lembro, os dias em que a minha tia-madrinha aparecia com ovinhos de codorniz eram dias de festa! Como fazem parte da minha infância muitas outras iguarias alentejanas. Parece que a sopa de cação da minha avó era única. É nestas alturas que tenho pena de só ter desenvolvido a costela de bom garfo em adulta. Dos cozinhados da minha avó só me lembro, com muita saudade, do arroz de manteiga com atum. Não façam essas caras, as crianças têm destas coisas...



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