30 agosto 2013

Vilnius tem muitas igrejas II


 A praça da Câmara Municipal

 A própria da Câmara Municipal

 Uma igreja católica

Uma igreja ortodoxa

Mais uma igreja católica

 Flores, muitas flores!

 Um restoranas

 Mais flores, muitas flores!

 A praça da Catedral

E o castelo na colina

28 agosto 2013

Interregno lituano

Na Lituânia também houve "jantar típico com música e danças tradicionais". E se na Polónia eu ri como não ria há muito tempo, aqui chorei a rir. É que a música não parou. E havia um acordeão estridente (eu que até sou fã de acordeão...). E a certa altura distribuíram uma série de pequenos instrumentos pelo grupo. E eu dei por mim com um reco-reco. E a ideia era todos tocarem tudo ao mesmo tempo. E foi uma barulheira infernal. E o cenário era tão ridículo que só mesmo rir para não chorar...

26 agosto 2013

Vilnius tem muitas igrejas I

Confirmam-se as más línguas, Vilnius é a menos interessante das capitais bálticas. Verdade seja dita que depois de sete horas de autocarro (Varsóvia-Vilnius) e algumas barrigas estragadas pela água da torneira polaca, poucas cidades seriam interessantes. Mas Vilnius é de facto a menos interessante quando comparada com Riga e Tallinn. Talvez por ser a mais "provinciana" (isto sem juízos de valor). Ou talvez por a visita se ter limitado ao pequeno centro da cidade e às muitas igrejas que por lá há, católicas e ortodoxas. Aliás, na minha memória e na minha máquina fotográfica há pouco mais para além de igrejas...
A praça da Câmara Municipal é um mimo, justiça lhe seja feita. Juntamente com uma série de ruelas em redor, constitui a cidade velha, Património Mundial da UNESCO desde 1994. Não encontrei o barroco que faz de Vilnius a capital barroca da Europa (excepto nas igrejas!), mas encontrei flores com fartura (nos passeios e nas varandas!).
Já a praça da Catedral, é dominada por uma torre com 57 metros de altura e rodeada de ruas com muita vida. O castelo que se vê na colina onde a cidade foi fundada, Gediminas, deve ter uma bela vista, sobre a cidade e sobre os muitos lituanos e turistas que por ali se passeiam. O primeiro espanta-espíritos da viagem foi comprado aqui.
E pouco mais há a dizer. As viagens organizadas, com grupos de 50 pessoas a correr atrás de uma guia apressada, deixam escapar muito do que uma cidade tem para dar. Não tenho dúvidas de que foi o que me aconteceu com Vilnius...

22 agosto 2013

Varsóvia tem muito que ver II

A juntar às marcas dos muros do gueto judeu do post de dia 29 de Julho...


Palácio da Cultura e da Ciência 

Praça do castelo 

Cidade velha 

Praça do mercado I

Fachadas recuperadas I 

Fachadas recuperadas II 

Praça do mercado II

Um dos poucos edifícios que resistiram à destruição nazi... 

Memorial do gueto judeu 

No antigo gueto judeu passeiam-se agora jovens com gatos... 

Estátua de Chopin, que não era francês mas sim polaco

Casa onde viveu Marie Curie, também ela polaca

Oferendas a um polaco bem mais conhecido, o Papa João Paulo II

As declinações da língua polaca podem ser muito traiçoeiras...

21 agosto 2013

Interregno polaco

Antes de partir, postei aqui que não ia falhar o restaurante português mais famoso de Varsóvia, propriedade de um amigo meu. Acontece que o meu amigo trocou-me as voltas. E levou-me a um casamento polaco! Experiência muito mais apropriada, pois claro, em Roma sê Romano! Muita carne e muito sushi. Muitos doces de várias cores (minha rica mesa de queijos, nem vê-la...). Muito vinho português, ou não fosse o meu amigo importador de vinhos portugueses na Polónia! E muito vodka! Mesmo muito, a acompanhar a refeição e fora dela. Daí para as muitas danças, com música disco ou música pimba polaca, foi um passinho...
Antes de partir, também postei aqui que não tenho muita paciência para "jantares típicos, com música e danças tradicionais". É verdade. O que eu não sabia é que esses jantares podem ser muito divertidos quando se está em grupo e se tem uma garrafa de vinho na mesa (ou várias...). Entre danças com muitas voltas e concursos de enfiar contas  e chocalhar patos, já para não falar do concurso de chicotadas (é melhor não perguntar!), há muito tempo que eu não me ria tanto!!!

20 agosto 2013

Varsóvia tem muito que ver I

Como eu suspeitava, Varsóvia tem muito que ver. Até porque é uma cidade enorme, com 1.7 milhões de habitantes! E com muita História, desde a destruição total pelos nazis à longa ocupação pelos soviéticos. História de resistência, tanto a uns como a outros. Aliás, os polacos têm fama de ser resistentes. E não, não estou a falar da resistência ao vodka... E as polacas têm fama de ser das mulheres mais bonitas do mundo! Fama que se confirma, entre louras e morenas, com metros e metros de pernas à vista!!!
Voltando ao que interessa, estive um dia e meio em Varsóvia, mas podia ter estado mais. Não que a cidade seja particularmente bonita, não é. Mas é uma cidade cosmopolita, com muito que ver. O monumento mais emblemático é o Palácio da Cultura e da Ciência, uma "oferta" de Estaline à cidade. Feio, tipicamente soviético, domina a cidade do alto dos seus 230 metros. Mas tem um jardim simpático em redor, onde se podem encontrar beergardens e beber copos de cerveja de 60 cl (pedir menos do que isso é ser olhado de lado...).
A cidade velha dir-se-ia que não foi totalmente destruída pelos nazis. Ao que parece, a reconstrução foi fiel, de tal forma que é hoje Património Mundial da UNESCO. Entre castelos e catedrais, com vista para o rio Vístula (não é um bom nome, eu sei, a mim também me lembra coisas menos boas...), o casario baixo e colorido vai-se revelando mais e mais encantador a cada ruela que passa. O percurso entre a praça do castelo e a praça do mercado é obrigatório!
Já do gueto judeu pouco resta, tirando um memorial e as marcas dos muros que o delimitavam. Exactamente 3.4 km2 de área para cerca de 400 mil pessoas. Que foram morrendo de doença ou fome (o limite de calorias para os judeus era de 200 por dia...), isto nos primeiros tempos. Depois foram enviadas em massa para o campo de concentração de Treblinka, a curta distância da capital polaca. Os poucos que ficaram decidiram resistir, naquilo que ficou conhecido como a revolta do gueto de Varsóvia. Foram chacinados ao fim de 3 meses. E o gueto incendiado, pondo fim a um inferno que durou quase 3 anos, de 1940 a 1943.
Mas não foi só o gueto que resistiu. A cidade como um todo também. A 1 de Agosto de 1944, com a vitória dos aliados como certa e o exército soviético às portas da cidade, deu-se a revolta de Varsóvia. Que, com pouco ou nenhum apoio externo, morreu ao fim de 2 meses... Vale a pena ver o Warsaw Rising Museum. Explica tudo, tintim por tintim, desde os primeiros dias da preparação por parte da resistência polaca, aos últimos dias da capitulação dos derradeiros resistentes, passando pela contextualização da vida na cidade. Muito interactivo, torna-se um pouco excessivo. Digamos que uma pessoa pode sair de lá com a cabeça a andar à roda de tanta "realidade"...

05 agosto 2013

Europa do Sol

Entre a falta de inspiração, que se mantém, e o complexo de culpa por não postar quando tenho todo o tempo do mundo para o fazer, porque não aproveitar a inspiração de um momento báltico? É que em terras onde faz pouco sol, dei-me conta que, mais do que a Europa do Sul, somos mas é a Europa do Sol. E isso, acreditem, faz toda a diferença...