19 março 2014

Vai, Brasil

E depois de ler o Caderno Afegão e o Viva México, não podia deixar de ficar impaciente à espera do seguinte. Nas palavras de apresentação do livro: "A Alexandra jornalista atravessa o livro fazendo entrevistas, perfis, apresentando dados, conferindo tudo in loco; a Alexandra escritora narra e amarra, ilumina experiências e pessoas (...), confunde trabalho e vida, e está sempre a procurar, naquele, esta, ou melhor, seu sumo: a verdadeira vida". Nas minhas palavras, um livro que não tem a crueza dos outros, um livro mais ao jeito de "livro de viagens". Apesar de ser de um entrosamento na cultura brasileira como nenhum dos anteriores foi nas respectivas culturas. Tenho que confessar que demorei a pegar, mais do que em qualquer um dos anteriores. Mas quando peguei...



15 março 2014

Viva México

Depois de ler o Caderno Afegão, não podia passar sem ler o que veio a seguir. Nas palavras de apresentação do livro: "Alexandra Lucas Coelho percorre o país de Zapata, um século depois da revolução, e indigna-se, aflige-se, comove-se, ri e chora e faz-nos participar de tudo isso. Nós vamos com ela e como ela, ao lado dela, não somos turistas, somos viajantes. Imunes ao pecado mortal da indiferença". Nas minhas palavras, mais um "livro de viagens" de uma crueza sem igual. Viajantes ou não, não há indiferença que resista à ideia de uma violência tão enraízada que nos faz sair de casa sem saber se voltamos, vivos...



11 março 2014

Caderno Afegão

Para mim, a descoberta de Alexandra Lucas Coelho. Nas palavras de apresentação do livro: "Aquilo que aqui, a ocidente, é apenas um borrão sem nome, uma massa de ideias vagas e de lugares-comuns, toma neste livro a forma de gente concreta, ganha contornos, espessura, rosto. O facto de Alexandra Lucas Coelho escrever tão bem faz o resto. É o meio de transporte em que viajamos por um lugar aonde, é quase certo, nunca iríamos de outro modo". Nas minhas palavras, um "livro de viagens" de uma crueza sem igual. Já o li há algum tempo, mas o capítulo sobre o hospital da Cruz Vermelha em Kandahar, o hospital das "mães que andaram anos com o útero de fora", ficará para sempre na minha memória...




PS: Mesmo sem ter lido o livro, vale a pena espreitar as fotografias: www.cadernoafegao.tintadachina.pt.