26 agosto 2013

Vilnius tem muitas igrejas I

Confirmam-se as más línguas, Vilnius é a menos interessante das capitais bálticas. Verdade seja dita que depois de sete horas de autocarro (Varsóvia-Vilnius) e algumas barrigas estragadas pela água da torneira polaca, poucas cidades seriam interessantes. Mas Vilnius é de facto a menos interessante quando comparada com Riga e Tallinn. Talvez por ser a mais "provinciana" (isto sem juízos de valor). Ou talvez por a visita se ter limitado ao pequeno centro da cidade e às muitas igrejas que por lá há, católicas e ortodoxas. Aliás, na minha memória e na minha máquina fotográfica há pouco mais para além de igrejas...
A praça da Câmara Municipal é um mimo, justiça lhe seja feita. Juntamente com uma série de ruelas em redor, constitui a cidade velha, Património Mundial da UNESCO desde 1994. Não encontrei o barroco que faz de Vilnius a capital barroca da Europa (excepto nas igrejas!), mas encontrei flores com fartura (nos passeios e nas varandas!).
Já a praça da Catedral, é dominada por uma torre com 57 metros de altura e rodeada de ruas com muita vida. O castelo que se vê na colina onde a cidade foi fundada, Gediminas, deve ter uma bela vista, sobre a cidade e sobre os muitos lituanos e turistas que por ali se passeiam. O primeiro espanta-espíritos da viagem foi comprado aqui.
E pouco mais há a dizer. As viagens organizadas, com grupos de 50 pessoas a correr atrás de uma guia apressada, deixam escapar muito do que uma cidade tem para dar. Não tenho dúvidas de que foi o que me aconteceu com Vilnius...

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