23 fevereiro 2013

Agra turística

Agra é, já me tinham dito, uma cidade profundamente desinteressante. Desagradável até. E no entanto, a abarrotar de turistas. Porquê? Porque é onde vive uma das maravilhas do mundo, o Taj Mahal!
Mas para além do Taj Mahal (que já é muito!), Agra tem pouco que ver. Tem um forte, um exemplo de arquitectura mogul, mas o ataque ao turista é tal, que não apetece ir lá. Aliás, foi a única cidade indiana onde me aconteceu uma coisa curiosa: quando cheguei ao hotel, a última coisa que me apetecia era sair outra vez; só queria ficar no quarto e que ninguém me chateasse... Sim, o ataque ao turista é mais ostensivo do que em Jaipur. É sobretudo mais agressivo.
A chegada de comboio não ajuda, a estação é o inferno na terra, taxistas por todo o lado, a meterem-nos à força nos táxis. Não, não estou a exagerar! Mais, aconteceu-me pela primeira vez na vida dar graças a Deus por não ir à janela num comboio. Os arredores da cidade são de uma pobreza a toda a prova, a pobreza mais abjecta que vi na Índia. E sobre este assunto não me vou alongar. Quando se fala sobre viagens, deve falar-se de tudo, do bom ao mau. Mas sobre a pobreza que vi em Agra não me apetece mesmo falar...


A única razão para ir a Agra

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