12 novembro 2014

Palácio Golestan

O Palácio Golestan, também conhecido como Palácio das Flores, é dos tempos da dinastia Qajar (século XIX). E mostra bem, pelos edifícios e pelas peças que tem em exposição, o que foi a opulência desta dinastia (e de outras, dado que também foi palco das coroações dos Pahlavis). Mas não foram os tronos de mármore nem as peças oferecidas por monarcas europeus que mais me impressionaram. Foram os azulejos! Aliás, andar de cabeça no ar a olhar para os azulejos de mesquitas e demais monumentos foi uma constante para mim no Irão. Eu já tenho um fraco pelo trabalho em azulejo, quando ele vai do floral ao geométrico, passando pela caligrafia árabe, e mistura cores de uma forma perfeita, o fraco transforma-se em forte! É que o trabalho em azulejo no Irão remonta aos tempos dos Elamitas, habitantes anteriores aos Persas (ali entre 2500 AC e 550 AC). E teve o seu ponto alto na dinastia Safávida (século XVI a século XVIII), que deixou inúmeros monumentos dignos de registo. Tenho que confessar que entre os moarraq kashi (pequenos azulejos tipo mosaico que formam padrões) e os haft rangi (azulejos quadrados e coloridos), tenho dificuldade em dizer de quais eu gosto mais...








Que bom que as cores dos azulejos contagiaram estes chadors!

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