24 abril 2007

Viagens fora do prazo: Alentejo

À conta da minha falta de assiduidade por aqui, houve umas quantas viagens que ficaram para trás. Uma delas foi uma volta pela zona de Vila Viçosa (a sério? Alentejo? quem diria?) há quase três meses atrás.
Eu já andava para ir ver o Paço Ducal há uns tempos. E, de facto, vale a pena. Está bem conservado e tem uma visita guiada com um senhor que sabe da história daquilo que nem gente grande. E que não tira os olhos de nós. Porquê? Porque parece que o pessoal gosta de trazer recordações do palácio. Verdade! Eu também não queria acreditar... Tudo porque eu comentei que o Rei tinha uma cama igual à minha (a minha foi herdada de bisavós alentejanos) e que, tal como à minha, também lhe faltavam umas peças. Enfim... Mas o que vale mesmo a pena no palácio, mais ainda do que os móveis, as porcelanas e os cristais, é o apoteótico final da visita na cozinha! Aquilo sim, era uma cozinha!!!
Para além do Paço Ducal, Vila Viçosa é uma terra simpática, tal como o Alandroal e o Redondo (Borba é mais vinho...). Mas giro, giro é Juromenha, terra de memórias contrabandistas à beira do Guadiana. Apesar do abandono (um castelo em ruínas e pouco mais de uma centena de habitantes), é uma agradável surpresa. Especialmente a vista do castelo para o rio. A boa notícia é que, segundo li algures, o castelo vai ser recuperado. A não perder, o Santuário de Nossa Senhora da Assunção da Boa Nova, em Terena. Uma igreja-fortaleza com uns frescos dos reis da 1ª dinastia de ir às lágrimas. E, com sorte, com cegonhas nas ameias...
Por último, e como não podia deixar de ser, se forem para estas bandas, não deixem de parar, ao almoço ou ao jantar, na Bolota Castanha, na Terrugem, para comer o que quer que seja que soe a especialidade alentejana!


Vila Viçosa

A vista do castelo de Juromenha

Santuário de Nossa Senhora da Assunção da Boa Nova

Uma caixa de correio no Alentejo

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