25 setembro 2006

Madeira e Porto Santo: as palavras (take 1)

O primeiro comentário a fazer sobre a Madeira é, sem dúvida, à pista de aterragem do aeroporto. Sim, eu sei que ela já foi aumentada, mas mesmo assim faz alguma confusão. Dá uma sensação de… “será que o avião trava a tempo?”. Aliás, só uma pista de aterragem como aquela para desviar a atenção da ilha em si. A Madeira é, de facto, muito bonita.
O Funchal é uma cidade fora do vulgar, construída de forma harmoniosa pelas encostas acima. Não admira que à noite se transforme numa espécie de presépio… Valem-nos os teleféricos (não um, mas dois!) para chegar às zonas altas: Igreja do Monte, Largo das Babosas, Jardim Botânico, e outros que tais. A Madeira é assim mesmo, montes e vales pela ilha toda. Não, não estou a falar de cor, dei mesmo a volta à ilha toda! Seis horas de carro pelo litoral, começando pela costa sul (Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Calheta, etc. e tal) e acabando com a costa norte (São Vicente, Santana, Machico, Santa Cruz, etc. e tal). Com uma paragem para comer bife de atum com arroz de lapas em Porto Moniz, como não podia deixar de ser. E com um final apoteótico na Ponta de São Lourenço, naquilo que é uma surpreendente transformação da paisagem verde em paisagem lunar. Quanto ao interior, vai ter que ficar para a próxima. Eu sei que é imperdoável ter falhado o Pico do Areeiro. Mas há que fazer escolhas… E eu não queria falhar o Curral das Freiras. Pois não é que é mesmo de cair o queixo? Como é que é possível que alguém se tenha lembrado de fazer o que quer que fosse naquele vale isolado numa ilha já de si isolada? Só mesmo freirinhas a fugirem de piratas, segundo me explicaram depois. Fosse o que fosse, vale a pena o passeio! As vistas são do melhor que há, é preciso é não olhar para baixo…
Só mais dois comentários. Um para referir o mercado municipal, não pelas bananas prata e maçã que me venderam caríssimas, mas pelo cuidado na arrumação das bancas. Vale a pena ver! Outro para justificar a ausência de comentários às famosas levadas. Eu queria (muito!), mas quando se vai com um pai workaholic e uma mãe recém operada aos pés, não é fácil. Hehehe, desculpas para voltar…

1 comentário:

  1. Miuda voltei à Madeira devagarinho, através das tuas viagens de Aquém...

    Tb não fiz nenhuma levada, o Tom ficou com o cheirinho a pouco, pecados da preguicite!! Que tal voltar?
    Qd é que se marca esse fds só de levadas e poncha?

    Escreve e volta a escrever...

    Só valta uma cronica da empresa XTPO com as persongans ficticias que só tu podes fazer!

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