21 julho 2013

De como o Báltico nos pode ensinar a envelhecer

Já regressei da viagem aos países bálticos. Uma viagem cansativa, muito tempo a andar de autocarro de país para país ou a correr atrás de guias turísticos nas várias cidades. E uma presença inesquecível no grupo, Rosa de seu nome. 91 anos de idade, feitos entre a Lituânia e a Letónia (os 90, foi fazê-los o ano passado a Paris!). Uma lição de vida. Andou, subiu e desceu escadas, carregou a mala, agradeceu a simpatia de quem queria ajudar, e nunca se queixou. Viu e ouviu tudo com a maior das curiosidades. E não falhou nem um ponto do programa. No final da viagem fui ter com ela e disse-lhe que foi um prazer conhecê-la. E que espero que mantenha o espírito. Respondeu-me que esta foi provavelmente a última viagem que fez. Cansou-se muito. Acho que não vai ser. Acho que vai arranjar maneira de fazer outra no próximo ano, mesmo que noutros moldes. Quando for grande, quero ser como ela...



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