05 fevereiro 2010

O que dizer das Maldivas?

Para além do que ouvimos em Copenhaga? Ou seja, que as Maldivas estão em risco de serem engolidas pelas águas do mar? Onde recentemente se realizou um conselho de ministros debaixo de água para alertar exactamente para este potencial efeito das alterações climáticas?
Mas as Maldivas são muito mais. São cerca de 1000 ilhas, o país mais disperso do mundo, em cerca de 26 atóis. E cerca de 300.000 habitantes, um terço dos quais em Malé, a colorida capital. São uma democracia recente, com as primeiras eleições livres em 2008, depois de quase 30 anos de ditadura. E uma democracia islâmica, moderada mas a 100%, sem outros grupos religiosos. Destino turístico por excelência, as Maldivas são, sobretudo, sinónimo de férias de descanso. E foi isso mesmo que eu fiz por lá, descansar.
Para além de comer, muito. Os buffets eram diferentes todos os dias, buffets do mundo, muito bons. Excepto o buffet americano, não consigo entender quem é que se lembrou de um buffet com kentucky fried chicken e hamburgers...
Para além de me arrastar para o SPA, um SPA à séria, massagens num pavilhão de madeira, aberto com cortinas, em cima do mar, uma experiência e tanto!
Para além de passear pela ilha, não mais de 30 minutos para dar a volta completa, e mesmo assim perder-me no meio de tanta palmeira!
Para além de apanhar sol, nadar e fazer snorkeling. Os peixinhos são para todos os gostos, mais cores e feitios é impossível!
E para além de fazer mergulho, uma única vez, em que ainda por cima fui a croma do grupo, com um ataque de pânico quando me disseram que era para avançar, "I'm not prepared for this", uma instrutora alemã que me arrastou por um braço, muita tensão, quais peixinhos qual carapuça, aos 5 metros de profundidade finalmente a ordem para voltar para cima, alívio da tensão, finalmente nadei e olhei para os lados, até vi uma tartaruga e tudo! Definitivamente, eu e o mergulho não fomos feitos um para o outro. Eu já sabia, mas achei que estar nas Maldivas e não experimentar era um crime, daí a aventura. Que ainda por cima degenerou na tal inflamação dos ouvidos...
Por último, a não perder, mas a não perder mesmo, é a viagem de sea plane. Não só pela experiência de "amarar", mas pela vista lá de cima. É qualquer coisa de indescritível.

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