19 fevereiro 2008

Bizâncio, Constantinopla, Istambul

Istambul é uma cidade e tanto! Dois continentes e séculos de história. Quem começou como Bizâncio no século VII a.c., passou a Constantinopla no século IV d.c. e acabou (?) como Istambul entre o século XV e o século XX (Wikipédia dixit), só podia deixar marcas em turista que se preze.
Especialmente quando esta turista vai acompanhada por outra turista que de tímida não tem nada, acabando as duas por conhecer curdos, paquistaneses e outros que tais. E se os curdos passam a ideia de que o PKK não representa o povo curdo, insinuando que a questão curda é uma falsa questão (eu gostava de acreditar que é assim tão simples, mas…), já os paquistaneses fazem-nos pensar. Quando se conhece Muneera, uma juíza de olhos tristes que nos fala da falta de esperança no país que assassinou Benazir Bhutto, é impossível não pensar que é fácil ser-se mulher, livre de corpo e espírito, num país como Portugal. Já em países como o Paquistão (e tantos outros…), para se ser mulher de corpo e espírito, livre ou não, é preciso ser-se Mulher com M grande…
E por falar em Paquistão, as eleições foram hoje, parece que ganhou a oposição, o pior é o dia seguinte. O que me leva ao Iraque. Não percam “No Vale de Elah”. É um retrato puro e duro, do melhor que tenho visto, do que a guerra faz aos homens. Quem somos nós, sociedade, para julgar os monstros que nós próprios criamos?

PS: Sol em Istambul, nem vê-lo. As fotos estão tristes. A ver se ganham cor nos próximos posts…

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