25 novembro 2007

Amesterdão faz-se bem em 3 dias

No 1º dia damos uma de turistas e percorremos a cidade de cima a baixo, sempre ao longo dos canais principais. Passamos pela casa/museu da Anne Frank, mas não tentamos entrar, a fila dá a volta ao quarteirão; limitamo-nos assim a recordar o livro lido na adolescência. Seguimos para a Praça de Dam, a praça onde a cidade começou, aqui entre nós, maior em dimensão do que em beleza (a praça, não a cidade!). Subimos em direcção à Estação Central para (re)descobrir o hotel onde ficámos da outra vez e acabamos por ir parar ao Red Light District, apenas em parte adormecido durante o dia. Descemos em direcção à zona dos museus, passando pelo bairro de Begijnhof, bairro símbolo do sossego, fundado por uma irmandade católica e ainda hoje habitado por mulheres católicas, e pela Leidse Plein, a praça mais animada da cidade, quer de dia quer de noite. Sem desesperar com as filas intermináveis, embora amaldiçoando as hordas de italianos, espanhóis e portugueses que as provocam (quem nos manda ir passear no 1 de Novembro?), escolhemos o Museu Van Gogh para visitar; boa escolha, o homem era de facto genial, mesmo sem metade de uma orelha! Já almoçados, mas ainda impressionados pela força da pintura de Van Gogh, e com a ajuda da chuva que finalmente decide cair, perdemo-nos no meio das zonas verdes e andamos para o lado em vez de subirmos. Como a sorte está sempre do nosso lado, vamos parar a um mercado de rua onde encontramos recordações para família e amigos a metade do preço das lojas do centro (Albert Cuyp Markt, recomenda-se!). De novo orientados, regressamos ao centro, passando pela Rembrandt Plein, outra praça de referência, e pela Kalver Straat, a Rua Augusta lá do sítio. É tempo de beber qualquer coisa quente, descansar as pernas e dar por findo o papel de turista. O fim-de-semana já vai ser em companhia de alguém conhecedor...


Cores de Outono e... Bicicletas!

Passeios de barco para todos os gostos

Herança católica no bairro de Begijnhof

A mesma herança em ponto grande

Casas e casas em equilíbrio estável...

5 comentários:

  1. Apesar dos edifícios tortos,existe a tal estabilidade das suas estruturas. Parece uma cidade que se move sobre a água. Belíssima. Beijinho.
    Susana Martins

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  2. A estabilidade das estruturas… Isto é uma conversa de sociólogas ou de engenheiras civis?!
    E as estruturas são estruturadas ou estruturantes?! As de Amesterdão não sei… As sociais dizem que são ambas… Já vocês são mesmo é estruturantes para as minhas estruturas por vezes algo instáveis! Conversas de amigas, afinal… e das fundadas em estruturas bem sólidas!
    Beijos!

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  3. E quem o diz não é nada anónima... triste iliteracia a minha em matéria de comentários a bloggs!
    Cris

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  4. Fónix! Quem é que há-de entender as sociólogas com aquelas conversas de estruturas estruturadas e estruturantes??? Alguém que lhes fale do phone-ix, que elas devem gastar uns bons minutos ao telefone! :)

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  5. Olha a nossa socióloga-economista já com um pezinho no marketing!

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