14 abril 2008

Zé, uma mulher incomparável

É difícil quando nos morre alguém muito querido. É ainda mais difícil quando esse alguém foi um exemplo de força durante toda a vida. Alguém que nos viu nascer e que nos marcou. Como marcou todas as vidas com as quais se cruzou.
Mas não podemos fazer mais do que aceitar quando o sofrimento ultrapassa todos os limites do suportável. Mesmo que fiquemos a perder, que o mundo fique a perder.
Um grande beijinho, Zé, sei que vais estar sempre connosco.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Fernando Pessoa

07 abril 2008

Alentejo na Primavera

Não me canso de gabar o Alentejo na Primavera. É que é lindo! Mesmo, mesmo, mesmo lindo!!! Por isso aproveito qualquer oportunidade para lá ir! A última foi uma caminhada na zona de Serpa, ao longo do Guadiana. O Clube de Actividades de Ar Livre foi o organizador e os companheiros revelaram-se boa onda. Não foi fácil (7 horas a andar!), mas valeu a pena. E até o escaldão (quem me manda ter pele de princesa?) passou para segundo plano perante um apoteótico final no Lebrinha, não a melhor cervejaria de Serpa, mas sim a melhor cervejaria do país! É claro que a cerveja sabe melhor quando acompanhada por pão com queijo de cabra e ovos mexidos com espargos selvagens...

PS: Lembrei-me agora ao olhar para a data. O meu avô fazia anos hoje. Não o alentejano, que não cheguei a conhecer. O beirão aventureiro que veio trabalhar para Lisboa com 12 anos e que foi para o Congo Belga (actual República Democrática do Congo) com 17. Tenho pena de não ter partilhado com ele a vivência africana...