Bilbao, País Basco (II)
É a esta praça que os habitantes da cidade se dirigem ao fim da tarde, para o maravilhoso hábito espanhol de tapear. Mesmo debaixo de chuva torrencial, tornou-se difícil chegar fosse a que balcão fosse para pedir uns pintxos e umas cañas. E o barulho? Imaginem dezenas, se não mesmo centenas, de espanhóis (bascos, mas ainda assim espanhóis!) a falar ao mesmo tempo! Inesquecível...
Tenho que confessar que Bilbao me deixou com vontade de voltar, nem que seja para ver a cidade com luz do sol. Aliás, o próprio País Basco merece mais. San Sebastián, Vitoria e todas as pequenas cidades e aldeias (entre as quais a famosa Guernica, mesmo que por maus motivos...) que fazem desta região uma região especial, que sempre se distinguiu e fez questão de distinguir de Espanha.
De facto, há qualquer coisa na resistência basca que (me) atrai. Não a resistência armada da ETA, nada disso. Mas sim a resistência de uma língua que remonta à pré-história, de uma "raça" cuja origem é ainda hoje um mistério por resolver...
A Plaza Nueva, tranquila durante o dia
O centro histórico, ruas estreitas para lá dos edifícios
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