A caminho de Madrid, paragem para almoçar e ver as ruínas romanas de
Mérida, capital da comunidade autónoma da Estremadura e antiga Emerita Augusta,
uma das cidades mais importantes da Península Ibérica em tempos romanos (capital
da região de nome Lusitânia!) e Património da Humanidade desde 1993.
Vale a pena ir com mais tempo, até porque hora de almoço é hora de sesta,
ou seja, tudo fechado. Disto mesmo fui informada num posto de turismo impecável, dentro de um edifício novo com uma casa-de-banho
indescritível de vandalizada (eu diria mesmo que parecia que por lá tinha
passado a turba do Pingo Doce…).
O que não nos impediu de percorrer a cidade e ver o que pode ser visto
por fora: o templo de Diana, bastante maior do que o de Évora; a Alcazaba árabe, parece que a primeira alcáçova muçulmana da Península Ibérica, situada
junto a uma das maiores (em extensão) pontes romanas que já vi, sobre o rio
Guadiana; o anfiteatro e o teatro romanos, escondidos atrás da folhagem das
árvores mas ainda assim imponentes; e o aqueduto dos milagres, do mais conservado que tenho visto. Last but not least, a Plaza de España, pequena mas
encantadora, com edifícios dignos de nota.
De referir que, sem querer espalhar boatos, Mérida não será das melhores
escolhas para almoçar. Ou então sou eu que tenho tido azar. É que já numa outra
road trip lá tinha parado com o mesmo propósito, e a memória que ficou foi má.
Aliás, tão apagada de má que não sei se não terei ido parar exactamente ao
mesmo restaurante…
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