21 outubro 2007

"Os Goliardos"

Só para publicitar um espaço muito giro, ali à Praça da Alegria. Chama-se "Os Goliardos", auto intitula-se uma Academia de Vinhos e, para além de estar aberto às quintas, sextas e sábados à noite para se beber um copo (de vinho, naturalmente), faz uns cursos em que se aprende a saborear o vinho sem ter que o cuspir. Quem me conhece sabe que eu ando há uma série de tempo para fazer um curso sobre vinhos, mas que me recuso a cuspir uma gota de vinho que seja! Por isso, entre curso de teatro e aulas de danças latinas, não vou perder a oportunidade! Ora espreite quem se quiser aventurar: http://www.osgoliardos.com/blog.

16 outubro 2007

Mais do que Mértola, Alentejo em fotos

O Alentejo é assim. Papoilas vermelho paixão na Primavera. E árvores de uma solidez a toda a prova o ano inteiro. Mas mesmo quando parece que só há uma árvore na paisagem, aparece um porto de abrigo, com ou sem cegonha no telhado...




14 outubro 2007

Mértola em fotos, desta vez a sério


Torre do Relógio, Mértola

Cores fortes em Mértola

Vista de Mértola

As cores fortes das Minas de São Domingos

O porto do Pomarão

Vista a caminho do Pulo do Lobo

Capela do Calvário, Ferreira do Alentejo

07 outubro 2007

Mértola em fotos, mas numa de vida animal...


Gatos, pois atão!

Alentejo sem cegonhas?

E ninhos de andorinhas?

E cegonhas com filhotes?

Um verdadeiro (rafeiro) alentejano!

03 outubro 2007

Dia do Trabalhador em Mértola

O meu passeio a Mértola já foi há tanto tempo que já nem me lembro do que é que se passou!
Lembro-me que o jipe avariou no monte no dia da chegada. E que tivemos que vir de táxi a Lisboa, noite dentro, buscar outro carro para não perder o fim-de-semana prolongado. Porque o jipe não tinha arranjo e teve que ser rebocado. Para numa oficina em Lisboa pegar à primeira, assim, sem mais nem menos. Mas isso já é outra história…
Lembro-me de Mértola cidade branca, mais degradada do que eu estava à espera. Parece que os velhos vão morrendo e que as casas se vão degradando à espera que os filhos e netos se entendam nas partilhas. Mas mais do que a imagem da degradação, o que fica é a imagem islâmica do museu, onde aprendi que “enxaqueca” é uma palavra de origem árabe…
Lembro-me das cores fortes das Minas de São Domingos. O cenário é meio fantástico e só é pena as explicações serem todas do ponto de vista geológico. Não havia pessoas a trabalhar nas minas? Pode ser defeito de formação, mas não havia minas se não houvesse pessoas, certo? Não é preciso ser-se socióloga para dar ao social a importância que ele merece…
Lembro-me da chegada ao Pomarão, o porto de onde saíam os barcos com os minérios explorados nas minas. A vista das curvas do Guadiana é qualquer coisa de espectacular…
Lembro-me da paisagem estonteante a caminho do Pulo do Lobo, sinónimo de “fim do mundo” desde o retiro do actual PR, então PM. Isolamento não lhe falta, de facto…
Lembro-me de um monte novinho em folha, com vista para uma planície de ovelhas (Monte do Alhinho, recomenda-se!). De um casal a dar os primeiros passos no turismo rural, com muita simpatia à mistura. E de um rafeiro alentejano de nome Bush (será que percebemos bem?)…
Lembro-me da tajine de borrego e dos ovos mexidos com courgettes, no restaurante Migas. E da refeição de azeitonas, queijo e paio, em Santana de Cambas, desenrascada tarde e a más horas, numa boa vontade tipicamente alentejana (ainda que vinda de um neto nascido e criado no Barreiro). Do pavilhão Sabor Alentejo na Ovibeja. E da Feira do Mel em Mértola. E, claro, da cerveja do Lebrinha em Serpa…
Por último, lembro-me de duas dicas de alguém conhecedor do Alentejo: a estrada entre Castro Verde e Mértola, provavelmente uma das estradas mais bonitas do país, com cegonhas a eito; e a Capela do Calvário, em Ferreira do Alentejo, com pedras cravadas a simbolizarem o apedrejamento de Jesus Cristo. Boas dicas…
Quanto a fotos, ficam para os próximos capítulos!