Depois dos livros anteriores, Chimamanda Ngozi Adichie (sim, vou continuar a repetir o nome dela, hei-de acabar por conseguir decorá-lo!) oferece-nos doze histórias. De doze mulheres nigerianas, entre a Nigéria e os Estados Unidos da América. Uma verdadeira homenagem à mulher africana. E um tema omnipresente: a exploração sexual da mulher, ou a exploração da mulher através do sexo, para usar uma expressão menos forte; questão com que quase todas se defrontam, num qualquer momento das suas vidas, retratadas nestas histórias...
23 abril 2014
15 abril 2014
A cor do hibisco
Antes do premiado Meio Sol Amarelo, Chimamanda Ngozi Adichie estreou-se com uma história nua e crua sobre a repressão no meio familiar. Não é uma história sobre violência doméstica. É uma história sobre um pai de uma rigidez tal, que chega a pôr em causa a vida dos filhos (para não falar da vida da mulher). Pelos olhos da filha, pré-adolescente. Kambili não nos agarra como as cinco personagens de Meio Sol Amarelo. Mas o seu olhar sobre um estranho mundo de risos faz-nos pensar...
07 abril 2014
Meio Sol Amarelo
Ler Chimamanda Ngozi Adichie é levar um soco no estômago. Enquanto se viaja pelo território de um dos maiores países africanos, a Nigéria. E pela história do país do meio sol amarelo, o Biafra. É perceber como a divisão entre haúças muçulmanos e igbos cristãos deu origem a uma guerra civil que matou, em motins e à fome, milhares e milhares de pessoas. Enquanto se acompanha o percurso de Ugwu, Odenigbo, Olanna, Kainene e Richard. E se entra de tal forma nas suas vidas que, capítulo após capítulo, o equilíbrio entre a (boa) vontade de ler mais e a (má) perspectiva de chegar ao fim se torna difícil...
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