Tenho que confessar o inconfessável. Nunca tinha lido Saramago. Até há uns meses atrás. Quando finalmente peguei no "Memorial do Convento". E já não fui capaz de despegar do Baltasar Sete-Sóis e da Blimunda Sete-Luas, nem do Padre Bartolomeu e da sua Passarola movida a vontades. Uma viagem a Portugal, por terra e pelo ar. Mas sobretudo, uma viagem a uma Lisboa de outros tempos. Uma Lisboa de autos-de-fé em praça pública (nunca mais vou ser capaz de olhar para o Largo de São Domingos da mesma forma...), uma Lisboa pré-terramoto, de excrementos e lixo, de cheiro a podridão. Uma Lisboa de pobreza extrema, que apesar de tudo já não conhecemos...
15 junho 2014
03 junho 2014
Regresso a Antuérpia
Regressei a Antuérpia para ir ao quarto aniversário da minha afilhada luso-belga. Que entretanto já teve outro irmão, de seu nome Vasco. Ora o que se faz com dois faz-se com três, desde que haja bom tempo e uma espécie de roulote própria para bicicletas (que neste caso vai à frente em vez de ir atrás). Por isso, desde ir ao lado de lá do rio por um túnel que passa por baixo do mesmo, a ir às compras a um mercado de rua para ficar a babar em frente a uma banca de queijos, tudo se fez. Pelo meio, boa comida e boa bebida ao som de boa conversa. E, como não podia deixar de ser, festinha caseira com muitas criancinhas...
Uma nota apenas para o "anormal" policiamento do Bairro Judeu, depois do atentado ao Museu Judaico de Bruxelas, uma semana antes. Polícia e câmaras de vigilância em todos os quarteirões, para não falar dos polícias de metralhadora à porta das sinagogas. A Europa enlouqueceu outra vez?
Nem o rio é obstáculo numa cidade de bicicletas!
Que é também uma cidade de preciosidades...
Queijos com fartura!
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