De regresso de Antuérpia
Pois, quando falei de tempo para dar umas voltas pela cidade estava a falar de tempo-tempo e não de tempo-clima! Então não é que a tempestade que tem feito tantos estragos em França decidiu dar um ar da sua graça na Bélgica exactamente na tarde de domingo, tarde que eu tinha livre para ver a cidade dos diamantes? Ainda tentei ir até ao centro, mas era tal a chuva e o vento que acabei por desistir. Voltei a casa para fazer uma sesta e recuperar do casório...
Mas como quem tem anfitriões à maneira tem tudo, tive direito a uma visita relâmpago na manhã de segunda-feira, antes de apanhar o comboio para Bruxelas. Entre outras coisas, vi o rio e a zona do porto (o segundo maior da Europa, a seguir a Roterdão) e fiquei a saber que o nome Antuérpia vem de uma lenda segundo a qual um soldado terá livrado a cidade de um gigante, ao cortar-lhe uma mão e atirá-la para o rio. Daí Antwerpen: ant=mão + werpen=atirar. Ou qualquer coisa parecida, não sou grande coisa a flamengo...
Por último, sítio onde ficar: http://www.bed-breakfast-belgium.com/index.htm. Rik e Irène, respectivamente escultor e professora reformada, são óptimos anfitriões. Foi numa das conversas de pequeno-almoço que fiquei a saber, por exemplo, que o comércio de diamantes já não é dominado pelos judeus, mas sim pelos indianos. Sinais dos tempos?
A Centraal Station por dentro, à chegada
Visita relâmpago mas com direito às fotos da praxe.
ResponderEliminarPena o mau tempo.
Os anfitriões recorreram ao marketing básico para publicidade AAA, assim ficam sempre à frente.
E para garantirem o segundo lugar apostam no BBB.