Já aqui escrevi sobre a comunidade Zoroastra iraniana, que tem uma das suas expressões mais significativas em Yazd. Dos cerca de 150.000 Zoroastras que existem no mundo, 20.000 estão no Irão. Não chegam a 1% da população iraniana, o que parece pouco quando se sabe que o Zoroastrismo era a principal religião na antiga Pérsia, antes da conquista Árabe. E que o profeta Zaratustra nasceu ou viveu (não se sabe muito bem) algures naquela que é hoje a região oriental do Irão.
Sem pretensões a aprofundar muito o assunto, posso dizer-vos que o Zoroastrismo é uma religião monoteísta. A sua entidade divina, Ahura Mazda, não é simbolizada de nenhuma forma. Mas é representada pela luz do fogo, razão pela qual os locais de culto Zoroastra são os chamados Templos de Fogo, onde uma chama é mantida eternamente acesa.
A maior parte destes templos apresenta em alto-relevo a figura do espírito-guardião (Fravashi), naquele que é um dos símbolos mais conhecidos do Zoroastrismo. O significado? Mais que muito! Experiência e sabedoria na cabeça; adoração a Deus na mão direita; anel de união na mão esquerda; eternidade no anel central; pureza de pensamentos, palavras e acções nas asas; maus pensamentos, palavras e acções na cauda; e o bem e o mal nos cordões laterais. Ufff...
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