Fatehpur Sikri
A cerca de 40 quilómetros de Agra está uma das antigas capitais do Império Mogul, um dos grandes impérios indianos, com origem no actual Afeganistão, que governou entre os séculos XVI e XVIII e ficou conhecido pela importância que deu às artes, nomeadamente à arquitectura. Património Mundial da UNESCO, Fatehpur Sikri (literalmente, Cidade da Vitória), foi construída na segunda metade do século XVI, mas foi abandonada poucos anos depois, devido a problemas de abastecimento de água. Dado este abandono, nunca foi reconstruída, permanecendo a estrutura original.
Através de um edifício de entrada com 54 metros de altura, entra-se num primeiro complexo de edifícios, onde se destaca uma das maiores mesquitas da Índia. Daqui passa-se para o complexo de palácios, uma verdadeira pérola arquitectónica, em tons de vermelho. Primeiro o palácio da mulher hindu, depois o palácio da mulher cristã, e depois ainda o palácio da mulher muçulmana, entre outros. E é assim que descobrimos que o Imperador Akbar (avô do Imperador Shah Jahan, o do Taj Mahal) era um homem dado à união das religiões! Mulher em sentido esposa, bem entendido, palavra de que não gosto particularmente, até porque em espanhol tem um significado bem diferente...
Voltando à Índia, e esquecendo o passado de jogos com jovens escravas como peças humanas e execuções públicas com elefantes a esmagar os condenados, há que dizer que o complexo de palácios de Fatehpur Sikri é de uma tranquilidade como não encontrei em mais nenhum ponto turístico indiano. Não sei se pela ausência de turistas em massa, se por alguma aura especial. Ou ainda se pelo jardineiro de provecta idade que nos ofereceu sementes de crista-de-galo (nome soletrado num português bastante razoável) quando lhe dissemos que íamos de Portugal.
Através de um edifício de entrada com 54 metros de altura, entra-se num primeiro complexo de edifícios, onde se destaca uma das maiores mesquitas da Índia. Daqui passa-se para o complexo de palácios, uma verdadeira pérola arquitectónica, em tons de vermelho. Primeiro o palácio da mulher hindu, depois o palácio da mulher cristã, e depois ainda o palácio da mulher muçulmana, entre outros. E é assim que descobrimos que o Imperador Akbar (avô do Imperador Shah Jahan, o do Taj Mahal) era um homem dado à união das religiões! Mulher em sentido esposa, bem entendido, palavra de que não gosto particularmente, até porque em espanhol tem um significado bem diferente...
Voltando à Índia, e esquecendo o passado de jogos com jovens escravas como peças humanas e execuções públicas com elefantes a esmagar os condenados, há que dizer que o complexo de palácios de Fatehpur Sikri é de uma tranquilidade como não encontrei em mais nenhum ponto turístico indiano. Não sei se pela ausência de turistas em massa, se por alguma aura especial. Ou ainda se pelo jardineiro de provecta idade que nos ofereceu sementes de crista-de-galo (nome soletrado num português bastante razoável) quando lhe dissemos que íamos de Portugal.
Edifício de entrada no primeiro complexo
As cabras também gostam de sol...
Um dos edifícios do primeiro complexo
Outro dos edifícios do primeiro complexo
As cabras também fazem pela vida...
Porta de saída para o segundo complexo
Casa da mulher hindu, a favorita do Imperador Akbar
Salão de audiências privadas
Coluna central do salão de audiências privadas
Ainda o salão de audiências privadas
Pavilhão em patamares decrescentes
Jardim das mulheres, onde estava o jardineiro
Que não era este senhor!
Zona dos estábulos
Vista sobre os arredores
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